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domingo, 6 de novembro de 2011

O QUE É TAROT? QUEM RESPONDE É MARCO MENEZES, O MAIS CONCEITUADO TARÓLOGO DA ATUALIDADE.

SOBRE MIM

Eu sou Marco Menezes e, atualmente, trabalho com tarot, astrologia, numerologia e reiki. Desde antes da adolescência eu sou interessado por estes e por outros assuntos da área esotérica e mística. Mas, faz pouco mais de 10 anos que eu comecei a trabalhar de maneira constante e efetiva nestas áreas, pois antes eu exercia a profissão de farmacêutico (sou formado em Farmácia pela UFRJ), na área de homeopatia. Atualmente atendo na Tijuca e se quiser mais informações, basta ligar para (21)8849-1965 ou entre no meu blog: http://astrarot.blogspot.com/

UM POUCO SOBRE O TAROT

A origem do tarot não é clara, mas acredita-se que ele começou como um jogo entre os nobres europeus, mais precisamente na Itália entre os séculos XV e XVI. Porém, há quem acredite que esta é apenas a parte visível da origem do tarot e que sua origem remonta de bem antes, mas como uma forma de transmissão de conhecimentos entre gerações de pessoas que pertenciam a escolas iniciáticas.
Seja como for, o tarot é um grande manancial de informações. As informações são transmitidas através de símbolos, cores, formas e números, que de alguma maneira impressionam a pessoa que irá manipulá-lo. A pessoa torna-se uma espécie de porta-voz de todo este conhecimento e o transmite em acordo com aquilo que pode captar a partir das cartas.
Um tarot, geralmente é composto por 78 cartas, sendo que 22 são chamadas de arcanos maiores e as restantes são chamadas de arcanos menores. Os arcanos menores se dividem em 4 naipes: ouros, copas, espadas e paus.
Basicamente, o tarot é uma ferramenta que ajuda a pessoa se conhecer melhor, porém ele também pode ser usado para ler passado, presente e futuro.
Bem, com estas informações básicas a gente entra numa viagem mágica através do mundo das cartas de tarot.

A VIAGEM QUE VALE UMA VIDA

Para quem, como eu, tinha por paixão a Astrologia, a decisão de ir para o tarot foi meio difícil, mas apesar de não ter sido uma transição fácil, eu vi ali uma ferramenta muito interessante que me ajudou muito e onde poderia depositar conhecimentos adquiridos através do estudo de runas, radiestesia, astrologia e uma série de processos divinatórios e de conhecimento.
Nunca aprendi com ninguém a ler um tarot, todo o meu processo foi puramente intuitivo, inclusive o tipo de jogo que eu faço surgiu da experiência própria, portanto o que escreverei abaixo é fruto da minha observação ao longo de mais de 10 anos lendo constantemente as cartas de tarot, pois foi durante este trabalho que aprendi muito, mas muito mais sobre o tarot do que qualquer livro poderia me ensinar.
Abrir o tarot é uma viagem por uma série de informações que chegam a quem vai ler as cartas através das imagens que estão estampadas nelas. As imagens são o estímulo para que a mente de quem vai ler as cartas possa acessar conhecimentos prévios (cenas, estudos, conversas, ditados, expressões, gestos, livros, técnicas, orações, etc.). Estes conhecimentos serão traduzidos para quem vai ser consultado (ou consulente) na forma de palavras.
Embora todas as 78 cartas que fazem parte de um tarot já tenham seus significados previamente conhecidos, isto não quer dizer que o significado original seja imutável, pois o que ditará o verdadeiro significado de cada carta será a forma como elas estão dispostas no jogo bem como o tema que está sendo exposto pelo consulente.
O jogo de tarot é um jogo interativo, pois a troca entre consulente e quem lê as cartas é muito enriquecedora para a leitura. Não dá para acreditar em um jogo onde somente uma pessoa fale tudo, sem ouvir o outro lado, pois é desta troca que se consegue extrair a maneira como podemos melhor traduzir aquilo que é o principal motivo de o tarot ser usado: autoconhecimento.
O fato de haver a troca entre quem lê as cartas, e quem ouve a leitura, não invalida os significados. As leituras que emergem, antes até enriquecem e permitem que se oriente a pessoa de uma maneira mais adequada. O caráter divinatório, ou seja, a capacidade de prever algo também não é invalidado, pois este momento é apenas de quem lê as cartas e é importante que a pessoa transmita a resposta que seja a mais fiel ao que ela está vendo através das cartas, porém é importante, também, que o consulente seja claro nas suas perguntas.
O consulente deveria entender que nem sempre o tarot expressa aquilo que inicialmente o fez procurar uma ajuda nas cartas. Muitas vezes o tarot revela uma série de situações que realmente necessitam de maior atenção do que aquelas que no momento preocupam o consulente. Em geral, é nestas situações que estão as raízes e as explicações para muitos dos problemas que afetam a vida da pessoa.
Na verdade, o tarot é como um livro que você vai lendo, lentamente, página por página e decifrando o quadro geral que domina toda a história. Esta viagem é única para cada pessoa e é única para cada vez que a mesma pessoa se consulta. Porém, é sempre importante haver um bom tempo entre uma leitura e outra para que haja uma espécie de período de digestão e para colocar em prática tudo o que foi descrito durante a leitura.
Uma vez que se sabe que as cartas de tarot não podem ser consideradas deterministas (ou seja, o que se vê ali é a única possibilidade e não há o que mudar), cabe ao consulente tomar as atitudes mais adequadas para a solução dos problemas que o afligem em acordo com a leitura que obteve a partir das cartas. É aqui que entra a parte mais importante do autoconhecimento, pois ao receber as informações cabe a cada um a decisão final. Em geral, as pessoas acatam aquilo que as cartas mostram, mas há quem vá contra e prefira continuar o caminho que já vinha traçando, mesmo encontrando uma série de sinais que dizem o contrário. O livre-arbítrio é da pessoa e, às vezes, as cartas mostram soluções que podem ser um verdadeiro teste para saber até que ponto a pessoa está comprometida com a sua verdade ou não.
Através das cartas de tarot é possível analisar a saúde (espiritual, emocional, mental e física) de uma pessoa, mostrar as origens dos problemas, ler o futuro, rever o passado, falar sobre vidas passadas, porém, tudo isso depende do quanto o consulente está aberto para as informações que obterá durante a época da leitura, pois é ali, durante a leitura (onde as energias de quem lê o tarot e do consulente estão juntas), que se pode medir a quantidade de informações que o consulente pode absorver.
Portanto, ler as cartas de tarot não é simplesmente ler desenhos, como quem lê uma simples revistinha em quadrinhos, é interpretar a vida e tentar dar substância/conteúdo ao que se lê, respeitando ao máximo as energias envolvidas durante a leitura, mesmo que nem sempre as informações obtidas não nos agrade ou não seja tão completa quanto gostaríamos.
Uma coisa é certa: a leitura das cartas de tarot não substituirá jamais o prazer de viver, de virar cada esquina da vida sem saber o que há ali, mas dá um colorido a mais e uma orientação a mais para sabermos porque andamos por este ou aquele caminho.

TEXTO DE MARCO MENEZES, UM DE NOSSOS COLABORADORES. OBRIGADO